Barroco é o nome dado ao estilo artístico que floresceu entre o final do século
XVI e meados do século
XVIII, inicialmente na Itália, difundindo-se em seguida
pelos países católicos da Europa e da América, antes
de atingir, em uma forma modificada, as áreas protestantes e alguns pontos do Oriente.
Considerado como o estilo correspondente ao absolutismo e à Contra-Reforma, distingue-se pelo esplendor
exuberante. De certo modo o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento,
porque ambos os movimentos compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidade clássica, embora interpretando-a diferentemente, o que
teria resultado em diferenças na expressão artística de cada período. Enquanto
no Renascimento as qualidades de moderação, economia formal, austeridade,
equilíbrio e harmonia eram as mais buscadas, o tratamento barroco de temas
idênticos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior
dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo, além de manifestar
uma tensão entre o gosto pela materialidade opulenta e as demandas de uma vida
espiritual.
Etimologia da palavra "Barroco"
Usualmente, considera-se que termo "barroco" advém da palavra portuguesa homónima que significa "pérola imperfeita". Segundo outras opiniões, porém, o termo tem origem na fórmula mnemotécnica Barroco, usada pelos escolásticos para designar um dos modos do silogismo, o que daria ao termo um sentido pejorativo de raciocínio estranho, tortuoso, que confunde o falso com o verdadeiro. A palavra foi rapidamente introduzida nas línguas francesa e italiana mas, nas artes plásticas, só foi usada no fim do período em questão, pelos críticos dos excessos e irregularidades de um estilo já então decadente e visto como uma simples degeneração dos princípios clássicos.

Etimologia da palavra "Barroco"
Usualmente, considera-se que termo "barroco" advém da palavra portuguesa homónima que significa "pérola imperfeita". Segundo outras opiniões, porém, o termo tem origem na fórmula mnemotécnica Barroco, usada pelos escolásticos para designar um dos modos do silogismo, o que daria ao termo um sentido pejorativo de raciocínio estranho, tortuoso, que confunde o falso com o verdadeiro. A palavra foi rapidamente introduzida nas línguas francesa e italiana mas, nas artes plásticas, só foi usada no fim do período em questão, pelos críticos dos excessos e irregularidades de um estilo já então decadente e visto como uma simples degeneração dos princípios clássicos.
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